Tadjiquistão-Quirguistão Viagem de Moto

Após nosso voo, aterrissamos em Osch, a segunda maior cidade do Quirguistão. Fomos buscados e podemos descansar por algumas horas em nosso hotel. Após o almoço, nos dirigimos a uma curta tour nos arredores da cidade para nos familiarizarmos com as motocicletas. Passamos a noite em Osch.

A atual excursão do dia (cerca de 150 km) nos leva primeiro ao Lago Papan, o reservatório de água de Osch. Em pistas de cascalho não pavimentadas, transitamos por um vale verde e, em seguida, sobre uma das muitas passagens ao sul da cidade. Em uma estrada bem construída, retornamos à Osch à tarde.

Nossa viagem de hoje é longa e empoeirada. Nós seremos, no entanto, recompensados com muitas novas, para nós desconhecidas impressões, que nos fazem esquecer todos os esforços. Tanto melhor nos gosta também a cerveja à noite em nosso bonito hotel.

Saímos do fértil vale de Fergana e cruzamos o primeiro grande passo em uma boa estrada. Isso nos leva mais adiante por um profundo e selvagem desfiladeiro até a bifurcação para o Lago Iskender. Na estrada natural, diminuímos nossa velocidade para chegarmos com segurança pelas curvas até o lago. Passamos a noite diretamente à beira do lago azul-turquesa.

Enquanto nosso veículo de apoio está a caminho de Duschanbe passando pelo temido túnel Anzob, atravessamos uma passagem de mais de 3.000 metros de altura. Como todo o tráfego passa pelo túnel escuro e úmido, temos a imponente passagem só para nós. Passamos a noite em Duschanbe.

Existem duas maneiras de chegar a Kalaikum: ou pela rota de inverno no sul do Tajiquistão ou pela M41 através das montanhas, por estradas esburacadas, que em parte são interrompidas por cursos d'água. Nós escolhemos, se possível, a segunda rota mais desafiadora, mas muito mais atraente. Nós passamos a noite em uma homestay. Durante isso, temos a oportunidade de ter uma visão da vida cotidiana de uma família tajique e também desfrutar de sua generosa hospitalidade.

O poderoso rio Pansch nos acompanha até Khorog. O rio e a estrada se contorcem através de um fascinante desfiladeiro rochoso. Do outro lado do rio, quase cada mancha verde é utilizada como local para uma aldeia afegã. Khorog, uma cidade universitária no meio do Pamir, nos oferece um hotel aconchegante e um bom jantar.

Nossa continuação da viagem nos leva através do Vale Wakhan, ao longo da fronteira com o Afeganistão até Bibi Fatima. O Vale Wakhan é habitado por um próprio grupo étnico. Estas pessoas se diferenciam não apenas pela sua própria língua, mas também externamente e culturalmente dos tadjiques. Em Bibi Fatima temos uma vista maravilhosa sobre o Vale Wakhan. Nós utilizamos, é claro, a fonte quente, que está situada de forma idílica em uma gruta de rochas e convida a um maravilhoso banho com água a mais de 40 graus. Nós passamos a noite em Bibi Fatima.

Na viagem para o Planalto Pamir, o ar fica cada vez mais rarefeito, a visão, no entanto, fica cada vez mais clara. Além de camelos selvagens, yaks e alguns pastores, estamos sozinhos nesta solidão. Passamos a noite em uma hospedagem na Lagoa Bulunkul e temos tempo para visitar fontes quentes e um «Mini-geiser».

Estamos agora na lendária Pamir-Highway ou M41. A estrada foi construída pelos soviéticos ao longo da fronteira afegã e chinesa. Hoje, ela ainda é parcialmente utilizada por veículos de transporte chineses. Cruzamos quatro passagens com mais de 4.000 metros de altura. O Passo Ak-Baital com seus 4.655 metros é o mais alto deles. Em Murgab, uma antiga cidade mineradora de carvão, passamos a noite em um hotel e, além de fontes termais, podemos novamente, depois de dias, ficar debaixo de um chuveiro.

Nossa continuação nos leva ao maravilhosamente localizado Lago Karakul. Passamos a noite em Karakul diretamente às margens do lago. No dia seguinte, cruzamos nossa última passagem, o Kyzyl-Art com 4.200 metros de altura. Aqui alcançamos a fronteira com o Quirguistão.

Antes de voltar para Osch, fazemos uma parada no acampamento base do Pik Lenin a mais de 3.500 metros de altura e desfrutamos, com bom tempo, de uma vista fantástica sobre este gigante das montanhas.

Os últimos 250 km nos mostram uma cena completamente diferente em comparação com as impressionantes montanhas Pamir. Rochas coloridas e vegetação variável se fundem de maneira maravilhosa. À noite, voltamos...

O último dia do nosso tour Pamir pertence à cidade de Osch. Nos resta tempo suficiente para uma visita à cidade ou uma visita ao bazar.

Cedo pela manhã seremos levados do hotel para o aeroporto, onde já estaremos embarcando em nosso voo de volta para casa.