Expedição de Motocicleta do Quênia pela Etiópia, Sudão até o Egito

Você chega no Aeroporto Internacional Jomo Kenyatta em Nairóbi, de onde você será levado diretamente para a acomodação e conhecerá o resto do grupo. Passaremos a noite com uma cervejinha queniana "Tusker" e consumiremos "Nyama Choma" (carne grelhada). O que não conseguirmos comer levaríamos como "Doggy Bag" para o lanche na viagem. Ao anoitecer, vamos nos prender ao bar, tempo para dormir teremos de sobra... quando estivermos de volta em casa. Agora vamos começar as nossas férias!

Na expedição do faraó: Do equador ao Mar Mediterrâneo, a Etiópia está diante de nós, como todas as manhãs, verificamos as motos, reabastecemos e pegamos suprimentos para um dia. 1001 quilômetros de enduro puro, 1001 quilômetros atravessando o Quênia até que o sol se ponha novamente e montemos o acampamento. Na manhã seguinte, começamos com nosso ritual matinal: verificação da motocicleta, um copo de água e um pão seco para o café da manhã e vamos em frente. Nossos companheiros de caminho são elefantes, girafas e os outros malucos à sua frente na viagem de enduro. Percorremos os últimos quilômetros até a fronteira com a Etiópia. Espera-nos (com base na população) o maior país sem litoral do mundo, que ocupa a 173ª posição no Índice de Desenvolvimento Humano (de um total de 187 países).

O barrier após a Etiópia vai para cima, nós abastecemos mais uma vez e viajamos algumas centenas de quilômetros sobre asfalto em direção a Addis Abeba. Parada curta para abastecer, comer e repor as reservas de água e a nossa viagem de moto nos leva ao "frio" norte, em direção a um deserto implacável. Uma parada rápida, mas especial, para tomar banho na selva urbana africana de Addis Abeba. As conferências noturnas dos cães da cidade ecoam pelos pátios e pelas ruas da cidade até o amanhecer. Quem já passou uma noite africana em um telhado ou ficou em um hotel barato de hora em meio a baratas, pulgas e exatamente esse latido de cães, sabe porque decidimos nos dar um hotel quatro estrelas para esta noite.

Passando pelo Merkato, com cerca de 100 hectares um dos maiores mercados da África, que é VISITADO diariamente por um quarto de milhão de pessoas. Frescamente abastecidos com água e pão, manifestamos-nos pelas pistas etíopes. Nossos objetivos de etapa são os locais Patrimônio Mundial da UNESCO, Lalibela com as famosas igrejas escavadas na rocha e Gondar, a primeira capital da antiguidade, onde terminamos a noite na fortaleza de Fasilides. O festival da Epifania ("Dia de Reis" de acordo com o calendário gregoriano) com procissão e solenidade para o batismo de Jesus Cristo, é certamente um destaque que experimentaremos ao longo do caminho.

Os próximos dois, três dias de viagem serão mais longos, cansativos e monótonos, da fronteira sudanesa até Cartum. Vamos atravessar o sul principalmente em asfalto até a capital do Sudão, onde chegaremos pouco antes do pôr do sol. Ao longo do "Sudan Express" iremos atravessar o Deserto Nubiano, que entre os copta também foi chamado de Taseti (terra de arco arenoso). Na terra desértica dos altos nubianos hamíticos, encontramos relíquias culturais históricas das antigas pirâmides, cidades de túmulos e ruínas de templos, que surgiram antes da nossa era a partir do esplendor cultural do reino de Cuxe.

In schā'allāh será que a balsa nos receberá nas horas da manhã. Após a "desalfandegagem" das motocicletas em Wadi Halfa, podemos carregar as máquinas a bordo e desfrutar de uma travessia (à moda antiga) no pontão ou na barca. Deixamos o Lago Nubar e chegamos, com a passagem da fronteira para o Egito, ao Lago Nassar. À nossa frente, a cidade portuária de Abu Simbel e uma maratona burocrática para registrar e reinscrever as motocicletas no Egito. Com nossas novas placas de número egípcias, podemos então ir a Abu Simbel para o tão aguardado chuveiro.

Nós deixamos Abu Simbel pela estrada asfaltada em direção ao norte ao longo do Saara. O mundo do deserto com suas crateras vulcânicas isoladas alterna com as monótonas miragens do Saara e o tédio da estrada asfaltada que se estende até além do horizonte. Após 250 quilômetros, o posto de controle Assuã é alcançado. Na estrada Khazan Assuã, cruzamos o Nilo e o seguimos para o norte até o Vale dos Reis, na veia vital do Egito. Luxor, a maior cidade do Alto Egito, será para nós o último ponto de suprimentos; a partir de Luxor, é apenas um "pulo de gato" através da terra dos Faraós.

Os últimos quilômetros pelo Egito podemos encarar de forma relaxada. A estrada de Cairo a Alexandria são bem construídas estradas asfaltadas. Tempo para relaxar e relembrar a viagem: Seremos recebidos em Alexandria e vamos jantar, antes de no dia seguinte levar as motocicletas para a extenuante alfândega egípcia, onde o contêiner já nos espera.